Bem haja. Em primeiro lugar a minha indignação: então o Xô Mário, meu grande amigo, tem direito a uma "quase ode" (chamemos-lhe assim) e eu a apenas quatro linhas?? Em segundo e último lugar, porque os 15 segundos de atenção que lhe pensei dedicar há muito se esgotaram, meu caro, tento na língua. E, já agora, chegue-se à frente: a malta tem tempo para um café! Bom trabalho!
Fraquinho. Se fosse o autor sentir-me-ia ofendido não pela tentativa de dizer mal só por dizer mas sim pela fraca, ingénua e idiota tentativa de fazer um manifesto. A não ser que os meus caros tenham agora 14 anos, aí já se justifica. Até lá, ainda tem de comer muito bifinho, ainda estão tenrinhos. Espero ver aqui evolução, caso contrário não vale a pena, será mais um blog idiota e inútil.
para quando um encontro? gosto sempre de conversar com todos os que se consideram "leitores atentos do que de novo se faz". penso que o diálogo com o leitor é fundamental para quem escreve, com o "leitor-verdadeiro", como diria Jauss. deixo apenas uma sugestão: há mais poesia para além do modernismo e "surrealismo" portugueses... leiam autores brasileiros, hispano-americanos... talvez consigam entender mais alguma coisa nas minhas palavras, espero isso de "leitores atentos". tenho apenas uma questão: o que querem dizer com "experiencia vivida e não vivida"? acham que só se escreve depois de viver uma experiencia? a esta até pessoa responde, e eu não gosto de o citar! há espera de um encontro. beijinhos
(sou muito novo para ser tratado por senhor, podem simplesmente tratar-me por tiago)
Lola, agradeço a pertinência. E, já agora, a reveladora extensão do comentário. Mas: para quê justificações? assim perde...tudo. Deixa de ser, simplesmente. Se explica, a coisa acaba. Deixa de ser uma provocação séria (???), é uma brincadeira. Ou, melhor, como diz um colega meu, um estudo sociológico.
Não exageremos também nas contextualizações embora, claro, as compreenda. E aliás, não esperava outra coisa.
Ai que giro que isto é! Também tenho direito a um manifesto? Não se esqueçam das minhas baratinhas, dão sempre jeito na rima vistosa que os senhores fazem. E folgo em ver que tentam imitar o de vasconcelos e o almadense negrais. São bons rapazes, ainda outro dia fui beber jeropiga com eles, depois de lhes deixar afagar a minha gatinha.
é uma opinião totalmente válida a tua. obrigado por partilhares ainda que seja desta maneira... eu gosto de falar com as pessoas, gosto de "dar a cara" e gosto de reacções "com vida". escrever não é dar vida, escrever é um processo. vendo as coisas assim espero continuar a construir qualquer coisa, não sei bem o que porque não sou Deus, ou um deus, depende do ponto de vista. sendo assim, porque não é sequer objectivo dar vida às palavras, uma vez que elas já a possuem em si, serei sempre acusado dessa "falta de vida nas minhas palavras". estou aqui para dizer que sou culpado e "dou a cara" por essa culpa que é escrever. penso que escrever uma palavra, qualquer que ela seja, é talvez matá-la...
não quis dizer que não dás vida às palavras, mas que as tuas não a têm. parecem-me poemas da adolescência. poesia do desabafo.mas só a mim que não interesso, portanto não te preocupes.
bem, era só para dizer que, realmente, este não é um manifesto que se apresente. Manifesta o quê? Manifesta apenas que é uma merda em si mesmo. tche tche, caro anónimo, um pouco mais de técnica!! se quer dizer mal dos textos dos outros, que o faça com propriedade e estilo. Então teve que multiplicar A prefaciadora em várias, pluralizá-la, digamos assim, para poder rimar "ratazanas" com "milhanas"? e sobre o milhanas propriamente dito,o que se manifesta afinal? é que não leio nada. Que fique aqui um manifesto anti-manifestos que não manifestem nada a não ser o seu próprio vazio e mediocridade, manifesto anti-manifestos que sejam manifestamente sinais de que quem através deles se quis manifestar, 1 ("pum") não sabe dar a cara e o nome, 2("pois") não sabe escrever, 3 ("e basta pum basta") não sabe o que dizer e portanto diz mal, mas um mal muito mal dito, fraco e nada irónico, se era esse o objectivo.
pah este manifesto anti-milhanas não é nem do ninis nem da lola. esse é o anterior. não levem as coisas tão a sério. as únicas pessoas que até agora souberam "estar" nesta espécie de debate foram os próprios Milhanas e Paixão. os outros só mandam..."bitaites"
bem, tenho k discordar inteiramente Ninis, porque realmente estes manifestos nem sequer o chegam a ser, porque, antes de tudo o mais, quebram um dos pontos fundamentais do manifesto, a assinatura. Um manifesto equivale a uma tomada da palavra e isso implica dar a cara ou, pelo menos, o nome. Reinvindicam Cesariny e Almada, mas depois não assinam!! realmente, "fraquinho", "fraquinho". e depois dizem que se leva isto demasiado a serio! mas em que é que ficamos? ou é uma posição de crítica literária, como ressalvou algum dos vossos aqui acima, e entao há responsabilidade, e seriedade, e ironia, ate. ou entao é uma brincadeira infantil, e um dizer mal por dizer (ou por inveja, quiça) e não resulta em nada, nem serve para nada. peço ao blogger que publique os textos da autoria dos digníssimos autores dos manifestos, porque se tem tantos reparos em relação a poesia dos outros, entao é pk realmente devem ser uns poetas com P grande. Mostrem, que a gente quer ver! Apontar o dedo é fácil, e produzir?!!
e outra coisa. os manifestos podem não ser da autoria de "ninis" ou de "lola", mas a partir do momento em que estão publicados no seu espaço, pah, não se podem descartar. até porque sendo anónimo o autor, a responsabilidade reverte toda sobre quem publicou o post, ninis.
mas os nossos textos estão assinados. e não me considero poeta. todavia, como leitor, mostrei a minha indignação através de versos no Manifesto anti-Paixão, assinado por mim: Lucas Madrugada.
Peço ao autor do manifesto anti-Milhanas que deixe se armar em covarde e se identifique.
não sei se o paixão e o milhanas assinam com pseudónimo ou se é aquele o nome deles. o meu não é lucas madrugada, é Dinis Pires e tirei o curso na fcsh.
Dinis Pires é pseudónimo de Lucas Madrugada? lol sou um bocado lento, tantos nomes confundem-me lol ninis é giro! é mais nasalado, acho que combina com o pseudo manifesto que assinas - fica no nariz!
já me esquecia, os vossos pseudo manifestos tiverem qualquer coisa util - agora acho que já gosto mais dos livros deles! Obrigado
lol dinis pires é o meu nome. pois eu até gosto do meu manifesto anti-paixão, acho "divertido" como o tiago paixão disse. não é nada de mais. esta quadra do "anónimo" nem a percebo.
e gosto da poesia do milhanas. do paixão não. leiam Catarina Nunes de Almeida, também uma autora recente. depois comparem...verão do que estou a falar.
verão verão. lol. eu também acho divertido! é nonsense! mas o gato fedorento é melhor. faz rir mais. mostra bem o teu desconhecimento esse "depois comparem", já não estou na primária meu rapaz.
lê para ti, fica-te mal querer ler para os outros. isso é vicio dos pseudo-intelectuais da pseudo-esquerda...ai ai
claro, para poder falar de alguma coisa tenho de a conhecer. acho mesmo que se destaca em toda a poesia que se vai fazendo. é uma poesia substantiva, rica, cheia de vida!vida cheia...
Não me alimenta a poesia "substantiva": gosto de poesia verbal: aquela que fica de fora de debates como este (porque os começa): ou, melhor, aquela que faz o Outro dizer: através de manifestos (???), por exemplo.
Quanto à poesia do M. Tiago Paixão, compreendo que a devoção do substantivo de muitos leitores os limite inclusive logo à entrada, no título. E por aí ficam, é pena. Mas é mesmo assim. Afinal, bens necessários são a água, a saúde, alguma alimentação, segurança... A poesia (a arte) vem depois, e nem todos estão disponíveis: é Outra Coisa.
"Escrever fininho"?? dá vontade de rir, peço desculpa.
que mau feitio ninis. e eu aqui a pensar que toda a gente se vinha divertir. ofendi-te em que parte? com o "pseudo-intelectual"? entao mas quem "explica aos outros o que é bom e o que não é" é isso mesmo o que é! lol esta agora foi bem boa lol a parte do "pseudo-esquerda" usei apenas para me referir a uma esquerda que quer ser mas não o é, a uma esquerda e às suas pessoas que querem ser a elite.
Até aqui tenho-me mantido à distância. Tem-se falado de debate, mas não me parece que haja aqui coisa similar a um debate. Para existir debate é necessário em primeiro lugar que haja tema de debate e esse não o encontrei. Não se podem considerar estes manifestos critica literária. Para o serem não poderiam limitar-se a refletir opiniões particulares sem darem conta dos seus fundamentos (teóricos também). Opiniões particulares qualquer um pode fazer, em qualquer altura, em qualquer lugar. Aliás, esse tipo de opinião é o mais fácil de encontrar em qualquer esquina. O mundo está cheio de opiniões de todo o género. A diferença é que, sendo este o espaço fundado pelos próprios autores das opiniões (com o intuito de as receber), é também espaço público e de publicação livre. Assim, temos um espaço particular que possibilita a comunicação pública de opiniões. Se não há debate, podemos encontrar é alguma contestação pela forma como os textos se apresentam: tentando conseguir o efeito cómico pela estratégia do insulto fácil (e este tipo de estratégia também é vulgar: começando na peixeira da praça a chamar à outra do lado ratazana...). Sem qualquer tipo de ressentimento, porque admito não ser um modelo de beleza, mas manifestando a falta de interesse que os textos suscitaram, despeço-me. Ficarei atenta a próximos trabalhos. Abraço
P.S: Para se escreverem manifestos não basta escrever a palavra 'manifesto' no título... Esquecem que todos os manifestos anteriores (surrealistas, futurista e até os de Almada de Negreiros) são programas literários e poéticos! Quer isto dizer, existe a crítica de determinados aspectos de algumas poéticas e formas literárias para se apresentar poéticas e formas literárias novas. Os manifestos não são simples opiniões pessoais... E convocá-los para fins como a divulgação das nossas próprias opiniões é, no mínimo, um mau entendimento do seu papel na história da literatura. Abraço
já vi o título "isto não é um poema" num poema. logo, tenho todo o direito de chamar Manifesto ao meu poema. Dona Elisabete, perguntou se havia programa, se há revista? Analisou bem o "Manifesto anti-Paixão"? É que esse não usa ofensas fáceis e não mete versos ao calhas. Só o escrevi depois de ler. e para verem quão má é para mim a poesia do Paixão no livro que li, sintetizei tudo num : "“ai eu se calhar amo mas não sei tenho dúvidas e sofro tanto por isso!” em relação ao anti-Milhanas, perguntem ao anónimo, que vocês conhecem.
Caro Lol, "mostra bem o teu desconhecimento esse "depois comparem", já não estou na primária meu rapaz." Aqui estás-me a chamar ignorante e alguém que é da tua posse. é ofensivo. não posso...ignorar.
e num manifesto manifesta-se algo. eu manifestei o meu repúdio por um livro e pela arte dum autor. a dona elisabete é que pensa que os manifestos têm de ser feitos como foram antigamente. um verso, uma palavra, chegam para ser um manifesto se o sutor assim o desejar.
ah, calculo que isto, "Para a arte uma puta/ e para o público dor", não é uma ofensa fácil - é das dificeis... quanto ao facto de te chamar ignorante: não disse isso, mas o teu entendimento precipitado vai ao encontro da própria definição de ignorância: "estado de quem ignora;falta de saber, de ciência;desconhecimento;imperícia". Neste caso "sublinho" impericia. Para o teu "manifesto", já que insistes nesse titulo, "sublinho" falta de saber, de ciência;desconhecimento;imperícia. é verdade que tu não ignoras, lol, mas essa é apenas uma parte da definição. é importante conhecer as palavras.
só para terminar o dia deixo mais uma nota que vem na sequencia da importancia de conhecer bem as palavras. pusilâmine significa: que ou aquele que é fraco de ânimo;tímido;cobarde;medroso;poltrão.
podes não gostar, mas dizer que um "miudo" que se expoe tanto como ele encaixa nesta "palavra" é pelo menos despropositado... ups, acho que escolhi mal a palavra (se aplicas a palavra à poesia em si remeto para o comment anterior)
Manifesto: "Manifesto é um texto da natureza dissertativo, persuasiva. O manifesto destina-se a declarar ou protesta algo."
O Tiago Paixão é um computador! Para a arte uma puta e para o público dor! O “com” varia consoante a circunstãncia.
para já não tires as coisas do seu contexto. é um jogo de palavras que explica porque é ele um computador.falta-lhe sentir. isto na poesia. estás-me a parecer um burro ignorante precipitado...
ou então és daqueles que simplesmente não consegue parar para pensar.
ah, e concordo com a elisabete. não anda a haver debate. mas tu, pão de Lol, és o culpado. só dizes merda e nem te identificas. a paixão na poesia é pusilânime, tu deves ser uma pessoa pusilânime.
esclarecimento: não preciso de parar para pensar, faço as duas coisas em simultaneo. não me identifico até porque não vos conheço e quanto aos autores hugo milhanas machado e m. tiago paixão, os que já fizeram alguma coisa, tanto é que provocaram esta troca de commnents, posso dizer-vos que conheço apenas um deles e mal. não vim aqui para defender ninguem. vim mesmo para "atacar", passo a explicar, não gosto de donos da verdade, nem gosto que me digam "isto é bom e isto é mau", isso fazia o mao na china lá dele. assinar lol é tao legitimo como assinar Madrugada ou anónimo - se quiseres entende o lol como pseudónimo obrigado
Quanto ao "anónimo", todos sabemos quem ele é - ninis, não te preocupes com isso (e, aqui, o meu primeiro lol, e bem grande!:): há ritmos na linguagem que nunca se perdem , que nunca se dissimulam mesmo em anedotas como a que o dito "anónimo" aqui, com o vosso consentimento, postou.
Sim, como diz a minha amiga Elisabete (que só no nome tem mais literatura do que na dita anedota) isto é tudo menos um debate. Tentei, no comment 31/32 lançar alguns temas de discussão: mas, como aliás calculava, a ginástica não é muita. Alguém esperava mais?
Isto tem piada. O mais engraçado é mesmo ver que nem sequer são os textinhos que puxam as pessoas para isto mas antes o pugilato delicado, ui!loucura, que vai aqui. Um pouco como, vá lá, se houvesse Happy Hour na Bershka e todos nós fossemos pessoas coloridas desejando um top novo. É giro. Eu próprio estou aqui à procura de umas calças que me caiam bem no rabo. Os textinhos do Ninis e do Rapaz-Anónimo? Tá bem, estão lá mas o que interessa, o que é mesmo bom, AQUILO QUE FAZ COM QUE ESTE SEJA O 49º comentário é esta confraternização divertida, esta autêntica pândega, estes Saldos de Verão. Bem hajam pela qualidade dos tecidos.
"Paixão! Paixãããããooo!!" - Heróis do Mar? Só por curiosidade.
(Para que conste, não tenho o mínimo interesse em opinar acerca dos textos ou o mínimo interesse em relação aos mesmos. Só estou aqui porque faço parte daquele grupo de pessoas que abrandam para ver os acidentes.)
bem visto, "o". Eu cá procurava a secção de langerie.Acho que combina com a parte referente a tradução lá do livro do milhanas. Ficava, a modos que e a bem dizer, mais sex'
Passo, portanto a citar os autores dos supostos manifestos:
"(...)contextualizemos o manifesto anti paixão com os nossos queridos almada e cesariny, foi um exercício de crítica retomando a linguagem desses mestres. "(...)a dona elisabete é que pensa que os manifestos têm de ser feitos como foram antigamente."
No que ficamos afinal? Retoma ou não retoma?
"Manifesto: "Manifesto é um texto da natureza dissertativo, persuasiva. O manifesto destina-se a declarar ou protesta algo."
aproveito para dizer adeus a esta "confraternização divertida"(gostei muito desta). agradeço a ajuda que deram na divulgação do meu trabalho. (especialmente porque a afluencia ao Qualquer Outro Tempo aumentou imenso e atingirá em breve as 10000 visitas)
Por um lado, convocam-se os textos "de antigamente" fundando uma suposta autoridade para os "manifestos" do blog a partir da insinuação de que estes seguem o modelo de autores que são mestres no género: "retomando a linguagem desses mestres" (que linguagem? A palavra "manifesto"?). Por outro, não têm de ser feitos como antigamente... A questão é: retomam ou não retomam? Depois, a sugestão da dissertação, da persuação... Se bem que mais tarde possamos ler: "um verso, uma palavra, chegam para ser um manifesto se o sutor (autor?) assim o desejar." Ao que se pode perguntar: O manifesto é aquilo que o "autor desejar"? Uma palavra chega? Não estaremos a confundir Manifestos Literários com todo o tipo de manifestação no geral? Um manifesto literário é idêntico a qualquer outro manifesto? Onde reside a diferença entre o manifesto e a simples maledicência apresentada sobre a forma de verso (com maior ou menor qualidade)? É um falso argumento o da reinvenção da forma do manifesto literário neste caso em particular. É que aqui, aquilo que se guarda ou retoma da "linguagem dos mestres" é o mais comezinho: a provocação. Só que essa, desprovida dos seus conteúdos e fundamentos teórico e reflexivos não se distingue muito da sua forma mais vulgar e comum (começamos a entrar no campo do "Eu acho e, como acho, acho que posso dizer o que acho sem justificação para os meus achamentos e dizendo da forma que achar melhor... E se achar bem posso comparar-me a Almada e dizer que não tenho de ser como ele."! Parece mais que se procura estabelecer paralelismos com os manifestos literários do início do século XX com vista a justificar estes que nada têm em comum. Tentativa mais que fracassada (O fracasso é evidente nos paradoxos que se podem encontrar ao longo dos comentários). Assustador mesmo é pensar na possibilidade destes serem textos de alunos de literatura! Sem mais nada a acrescentar, Abraço
Eu apenas solicito ao ninis, novamente, uma informação: onde encontrar a poesia da Catarina Nunes Almeida? (Consultei o catálogo Quasi, o livro ainda não saiu...) Obrigado.
(Já agora, porque não postar (citar) um poema da Catarina aqui no LOLA? Seria interessante para todos e, como mais acima pareces indiciar, até instrutivo.)
miss me?? mas já vai td embora? que chato! bem queria só aproveitar para assinar que estes quase 60 posts trouxeram pelo menos uma coisa interessante: um "manifesto" mais sério e a sério do que os outros dois, passo a trancrever o trabalho de lola:
lol
que vagueias pela noite o justiceiro do blog que carregas qual atlas o teu dicionário e decerto a teoria da literatura do aguiar e silva
lol
lês o poema como se fosse noticia manifesta-te não te retraias que isso faz te mal já não me apetece rimar agora é já me falta a pericia
acho que este é bem melhor, é so ler os outros dois - e "depois comparem"
acho que também me me vou embora. vocês já não querem brincar mais comigo. continuem lá a brincar às vossas coisitas, bitaites, manifestos... deixem o trabalho para os outros que é melhor. fiquem com as vossas ideias, partilhem com os vossos amigos... façam aquelas coisas que a "passividade" impoe. atenta na palavra "passividade" ninis. será ela substantiva e cheia de vida? atenção que não estou a ofender, dirijo-me apenas a um leitor atento, em busca de uma orientação clara, de um rumo para a minha leitura - da luz!!! continuem a não fazer nada de sério. quero mais manifestos! gosto de andar por aqui a comentar, é que até durmo mal e isto dá jeito pa passar o tempo!
não há paradoxos. a opinião da lola é que se retomam os mestres. a minha não o foi. não achas elisabete?
paixão, fico contente pela maior afluência ao blog.
eu dei o título de manifesto anti-paixão. se desse "coisa anti-paixão", evitava-se este diálogo em relação ao que é ou deve ser um manifesto ou não? acho que sim, mas criavam-se outros debates que não interessam.
elisabete, achas que do texto que escrevi não se retira nada? lê com mais atenção...e não passa duma brincadeira, não dum aluno de literatura, mas dum ex-aluno. acho que o meu texto está rico em intertextualidade com alguns textos do paixão, só não vê quem...
ando a preparar um manifesto anti-lol.
milhanas, eu adquiri o livro da catarina no lançamento deste na fnac colombo com apresentação do casimiro de brito. vou então partilhar convosco um texto dela...
finalmente consegui! vou o ter o meu manifesto!! tava a ver que era só para os outros. eu defendo que cada português devia ter pelo menos um manifesto contra si por ano. nos outros países eles que se desenrrasquem, ou então que comentem aqui as coisas do ninis. depois ou ele ou um anónimo tratam do assunto!
Não acho, nem deixo de achar (já basta de achares flutuantes). Restrinjo-me aos factos e à sua problematização. A saber:
1. Alguém fez o paralelismo entre os anteriores manifestos e os do blog
2. Ninguém (a sublinhar: nenhum dos autores) pareceu levantar qualquer objecção na altura ou se preocupou em mostrar a sua discordância.
O que leva às seguintes questões:
A) A problemática do manifesto, a sua inclusão e incorporação foram pensadas enquanto ou anteriormente à produção do texto ou só depois da leitura de comentários que apontavam para esse problema?
B) Existe coerência nos propósitos dos autores (existem propósitos?)?
Etc...
Mas creio que as respostas já foram dadas. Não passam de brincadeiras. Portanto, como dizia anteriormente, não existe nem tema nem motivo para debate algum. Muito menos motivo para que exista da minha parte algum movimento para identificar riquezas textuais ou intertextuais nas brincadeiras aqui apresentadas.
a discussão parece terminada, mas só o está aparentemente. Ela continua num post bem próximo. No entanto, deixo aqui e não lá a minha mensagem: milhanas, a tua poesia não me faz dormir melhor, nem acho que seja especialmente bonita, não na acepção que aqui lhe dão. Mas gosto, sinto-a substantiva, ou deverei dizer, verbal. Paixão, da tua, só conheço um papelinho que vendias no atrio, mas que tiveste a amabilidade de mo oferecer. Ainda hoje o guardo...
Não procuro polémicas. Não acho que tenha dito nada de substantivo, ou até verbal. O resultado do I Prémio Poesia Nova, julgo, que falará por mim. Não é assim meus senhores?!
66 Comments:
e isso é mesmo só inveja ou fazes melhor?
Bem haja.
Em primeiro lugar a minha indignação: então o Xô Mário, meu grande amigo, tem direito a uma "quase ode" (chamemos-lhe assim) e eu a apenas quatro linhas?? Em segundo e último lugar, porque os 15 segundos de atenção que lhe pensei dedicar há muito se esgotaram, meu caro, tento na língua. E, já agora, chegue-se à frente: a malta tem tempo para um café!
Bom trabalho!
Fraquinho. Se fosse o autor sentir-me-ia ofendido não pela tentativa de dizer mal só por dizer mas sim pela fraca, ingénua e idiota tentativa de fazer um manifesto. A não ser que os meus caros tenham agora 14 anos, aí já se justifica. Até lá, ainda tem de comer muito bifinho, ainda estão tenrinhos. Espero ver aqui evolução, caso contrário não vale a pena, será mais um blog idiota e inútil.
para quando um encontro?
gosto sempre de conversar com todos os que se consideram "leitores atentos do que de novo se faz".
penso que o diálogo com o leitor é fundamental para quem escreve, com o "leitor-verdadeiro", como diria Jauss.
deixo apenas uma sugestão: há mais poesia para além do modernismo e "surrealismo" portugueses... leiam autores brasileiros, hispano-americanos... talvez consigam entender mais alguma coisa nas minhas palavras, espero isso de "leitores atentos".
tenho apenas uma questão: o que querem dizer com "experiencia vivida e não vivida"? acham que só se escreve depois de viver uma experiencia?
a esta até pessoa responde, e eu não gosto de o citar!
há espera de um encontro.
beijinhos
(sou muito novo para ser tratado por senhor, podem simplesmente tratar-me por tiago)
Lola, agradeço a pertinência. E, já agora, a reveladora extensão do comentário. Mas: para quê justificações? assim perde...tudo. Deixa de ser, simplesmente. Se explica, a coisa acaba. Deixa de ser uma provocação séria (???), é uma brincadeira. Ou, melhor, como diz um colega meu, um estudo sociológico.
Não exageremos também nas contextualizações embora, claro, as compreenda. E aliás, não esperava outra coisa.
Estaremos por cá.
Ai que giro que isto é! Também tenho direito a um manifesto? Não se esqueçam das minhas baratinhas, dão sempre jeito na rima vistosa que os senhores fazem. E folgo em ver que tentam imitar o de vasconcelos e o almadense negrais. São bons rapazes, ainda outro dia fui beber jeropiga com eles, depois de lhes deixar afagar a minha gatinha.
quem escreveu este texto não publica neste blog. pediu-me um favor.
outra coisa, Paixão, conheço bem autores hispano-americanos e até esquimós. desculpa, mas falta vida nas tuas palavras. tu, pareces ser boa pessoa.
é uma opinião totalmente válida a tua. obrigado por partilhares ainda que seja desta maneira... eu gosto de falar com as pessoas, gosto de "dar a cara" e gosto de reacções "com vida".
escrever não é dar vida, escrever é um processo. vendo as coisas assim espero continuar a construir qualquer coisa, não sei bem o que porque não sou Deus, ou um deus, depende do ponto de vista. sendo assim, porque não é sequer objectivo dar vida às palavras, uma vez que elas já a possuem em si, serei sempre acusado dessa "falta de vida nas minhas palavras". estou aqui para dizer que sou culpado e "dou a cara" por essa culpa que é escrever.
penso que escrever uma palavra, qualquer que ela seja, é talvez matá-la...
abraço
não quis dizer que não dás vida às palavras, mas que as tuas não a têm. parecem-me poemas da adolescência. poesia do desabafo.mas só a mim que não interesso, portanto não te preocupes.
bem, era só para dizer que, realmente, este não é um manifesto que se apresente. Manifesta o quê? Manifesta apenas que é uma merda em si mesmo. tche tche, caro anónimo, um pouco mais de técnica!! se quer dizer mal dos textos dos outros, que o faça com propriedade e estilo. Então teve que multiplicar A prefaciadora em várias, pluralizá-la, digamos assim, para poder rimar "ratazanas" com "milhanas"? e sobre o milhanas propriamente dito,o que se manifesta afinal? é que não leio nada.
Que fique aqui um manifesto anti-manifestos que não manifestem nada a não ser o seu próprio vazio e mediocridade, manifesto anti-manifestos que sejam manifestamente sinais de que quem através deles se quis manifestar, 1 ("pum") não sabe dar a cara e o nome, 2("pois") não sabe escrever, 3 ("e basta pum basta") não sabe o que dizer e portanto diz mal, mas um mal muito mal dito, fraco e nada irónico, se era esse o objectivo.
amigos ninis e lola voces são o máximo a mandar "bitaites"
pah este manifesto anti-milhanas não é nem do ninis nem da lola. esse é o anterior. não levem as coisas tão a sério. as únicas pessoas que até agora souberam "estar" nesta espécie de debate foram os próprios Milhanas e Paixão. os outros só mandam..."bitaites"
bem, tenho k discordar inteiramente Ninis, porque realmente estes manifestos nem sequer o chegam a ser, porque, antes de tudo o mais, quebram um dos pontos fundamentais do manifesto, a assinatura. Um manifesto equivale a uma tomada da palavra e isso implica dar a cara ou, pelo menos, o nome. Reinvindicam Cesariny e Almada, mas depois não assinam!! realmente, "fraquinho", "fraquinho". e depois dizem que se leva isto demasiado a serio! mas em que é que ficamos? ou é uma posição de crítica literária, como ressalvou algum dos vossos aqui acima, e entao há responsabilidade, e seriedade, e ironia, ate. ou entao é uma brincadeira infantil, e um dizer mal por dizer (ou por inveja, quiça) e não resulta em nada, nem serve para nada.
peço ao blogger que publique os textos da autoria dos digníssimos autores dos manifestos, porque se tem tantos reparos em relação a poesia dos outros, entao é pk realmente devem ser uns poetas com P grande. Mostrem, que a gente quer ver! Apontar o dedo é fácil, e produzir?!!
e outra coisa. os manifestos podem não ser da autoria de "ninis" ou de "lola", mas a partir do momento em que estão publicados no seu espaço, pah, não se podem descartar. até porque sendo anónimo o autor, a responsabilidade reverte toda sobre quem publicou o post, ninis.
mas os nossos textos estão assinados. e não me considero poeta. todavia, como leitor, mostrei a minha indignação através de versos no Manifesto anti-Paixão, assinado por mim: Lucas Madrugada.
Peço ao autor do manifesto anti-Milhanas que deixe se armar em covarde e se identifique.
não sei se o paixão e o milhanas assinam com pseudónimo ou se é aquele o nome deles. o meu não é lucas madrugada, é Dinis Pires e tirei o curso na fcsh.
Dinis Pires é pseudónimo de Lucas Madrugada? lol
sou um bocado lento, tantos nomes confundem-me lol
ninis é giro! é mais nasalado, acho que combina com o pseudo manifesto que assinas - fica no nariz!
já me esquecia, os vossos pseudo manifestos tiverem qualquer coisa util - agora acho que já gosto mais dos livros deles! Obrigado
lol dinis pires é o meu nome. pois eu até gosto do meu manifesto anti-paixão, acho "divertido" como o tiago paixão disse. não é nada de mais. esta quadra do "anónimo" nem a percebo.
e gosto da poesia do milhanas. do paixão não. leiam Catarina Nunes de Almeida, também uma autora recente. depois comparem...verão do que estou a falar.
verão verão. lol. eu também acho divertido! é nonsense! mas o gato fedorento é melhor. faz rir mais. mostra bem o teu desconhecimento esse "depois comparem", já não estou na primária meu rapaz.
lê para ti, fica-te mal querer ler para os outros.
isso é vicio dos pseudo-intelectuais da pseudo-esquerda...ai ai
Caro Dinis, já agora uma pergunta: além de "Prefloração" (edição Quasi que, penso, ainda não saiu) onde posso encontrar poesia da Catarina?
Continuem, isto está bom!
E "anónimo", hábil metro na rima, delicioso na tecitura imagética, por onde andas, por onde andas??
apetece-me dizer quem é o anónimo mas...foda-se não posso.
ela ganhou também um prémio em Itália, mas este é o seu primeiro livro.
gostaste do prefloração?
o termo "pseudo-intelectual de esquerda" mete nojo.´foi banalizado por quem nada é.
quem és tu pão de lol que tanto defendes os outros poetas e tanto nos atacas (o único que vai as ofensas pessoais)?
Sim, no Castelo di Duino, Trieste. Ainda não li o Prefloração, já leste?
claro, para poder falar de alguma coisa tenho de a conhecer. acho mesmo que se destaca em toda a poesia que se vai fazendo. é uma poesia substantiva, rica, cheia de vida!vida cheia...
* destaca de
Não me alimenta a poesia "substantiva": gosto de poesia verbal: aquela que fica de fora de debates como este (porque os começa): ou, melhor, aquela que faz o Outro dizer: através de manifestos (???), por exemplo.
Mas sim, a Catarina promete.
Quanto à poesia do M. Tiago Paixão, compreendo que a devoção do substantivo de muitos leitores os limite inclusive logo à entrada, no título. E por aí ficam, é pena. Mas é mesmo assim. Afinal, bens necessários são a água, a saúde, alguma alimentação, segurança... A poesia (a arte) vem depois, e nem todos estão disponíveis: é Outra Coisa.
"Escrever fininho"?? dá vontade de rir, peço desculpa.
e o manifesto foi escrito no dia 31 de março. desde aí que o paixão já poderá ter melhorado.
que mau feitio ninis.
e eu aqui a pensar que toda a gente se vinha divertir.
ofendi-te em que parte? com o "pseudo-intelectual"? entao mas quem "explica aos outros o que é bom e o que não é" é isso mesmo o que é! lol esta agora foi bem boa lol
a parte do "pseudo-esquerda" usei apenas para me referir a uma esquerda que quer ser mas não o é, a uma esquerda e às suas pessoas que querem ser a elite.
assinado: pseudónimo
Até aqui tenho-me mantido à distância. Tem-se falado de debate, mas não me parece que haja aqui coisa similar a um debate. Para existir debate é necessário em primeiro lugar que haja tema de debate e esse não o encontrei. Não se podem considerar estes manifestos critica literária. Para o serem não poderiam limitar-se a refletir opiniões particulares sem darem conta dos seus fundamentos (teóricos também). Opiniões particulares qualquer um pode fazer, em qualquer altura, em qualquer lugar. Aliás, esse tipo de opinião é o mais fácil de encontrar em qualquer esquina. O mundo está cheio de opiniões de todo o género. A diferença é que, sendo este o espaço fundado pelos próprios autores das opiniões (com o intuito de as receber), é também espaço público e de publicação livre. Assim, temos um espaço particular que possibilita a comunicação pública de opiniões.
Se não há debate, podemos encontrar é alguma contestação pela forma como os textos se apresentam: tentando conseguir o efeito cómico pela estratégia do insulto fácil (e este tipo de estratégia também é vulgar: começando na peixeira da praça a chamar à outra do lado ratazana...).
Sem qualquer tipo de ressentimento, porque admito não ser um modelo de beleza, mas manifestando a falta de interesse que os textos suscitaram, despeço-me. Ficarei atenta a próximos trabalhos.
Abraço
P.S: Para se escreverem manifestos não basta escrever a palavra 'manifesto' no título... Esquecem que todos os manifestos anteriores (surrealistas, futurista e até os de Almada de Negreiros) são programas literários e poéticos! Quer isto dizer, existe a crítica de determinados aspectos de algumas poéticas e formas literárias para se apresentar poéticas e formas literárias novas. Os manifestos não são simples opiniões pessoais... E convocá-los para fins como a divulgação das nossas próprias opiniões é, no mínimo, um mau entendimento do seu papel na história da literatura.
Abraço
já vi o título "isto não é um poema" num poema. logo, tenho todo o direito de chamar Manifesto ao meu poema. Dona Elisabete, perguntou se havia programa, se há revista? Analisou bem o "Manifesto anti-Paixão"? É que esse não usa ofensas fáceis e não mete versos ao calhas. Só o escrevi depois de ler. e para verem quão má é para mim a poesia do Paixão no livro que li, sintetizei tudo num : "“ai eu se calhar amo mas não sei tenho dúvidas e sofro tanto por isso!”
em relação ao anti-Milhanas, perguntem ao anónimo, que vocês conhecem.
Caro Lol, "mostra bem o teu desconhecimento esse "depois comparem", já não estou na primária meu rapaz." Aqui estás-me a chamar ignorante e alguém que é da tua posse. é ofensivo. não posso...ignorar.
boa noite e até amanhã.
e num manifesto manifesta-se algo. eu manifestei o meu repúdio por um livro e pela arte dum autor. a dona elisabete é que pensa que os manifestos têm de ser feitos como foram antigamente. um verso, uma palavra, chegam para ser um manifesto se o sutor assim o desejar.
mais uma boa explicação - este homem sabe! ele tem a verdade Senhor! lol
vou escrever agora o meu manifesto:
M A N I F E S T O
(e isto chegou)
pa, chamem a lola, sinto-me sozinho
ah, calculo que isto, "Para a arte uma puta/ e para o público dor", não é uma ofensa fácil - é das dificeis...
quanto ao facto de te chamar ignorante:
não disse isso, mas o teu entendimento precipitado vai ao encontro da própria definição de ignorância: "estado de quem ignora;falta de saber, de ciência;desconhecimento;imperícia". Neste caso "sublinho" impericia. Para o teu "manifesto", já que insistes nesse
titulo, "sublinho" falta de saber, de ciência;desconhecimento;imperícia.
é verdade que tu não ignoras, lol, mas essa é apenas uma parte da definição.
é importante conhecer as palavras.
só para terminar o dia deixo mais uma nota que vem na sequencia da importancia de conhecer bem as palavras.
pusilâmine significa: que ou aquele que é fraco de ânimo;tímido;cobarde;medroso;poltrão.
podes não gostar, mas dizer que um "miudo" que se expoe tanto como ele encaixa nesta "palavra" é pelo menos despropositado... ups, acho que escolhi mal a palavra
(se aplicas a palavra à poesia em si remeto para o comment anterior)
bem haja
sim, à poesia.
Manifesto: "Manifesto é um texto da natureza dissertativo, persuasiva. O manifesto destina-se a declarar ou protesta algo."
O Tiago Paixão é um computador!
Para a arte uma puta
e para o público dor!
O “com” varia consoante a circunstãncia.
para já não tires as coisas do seu contexto. é um jogo de palavras que explica porque é ele um computador.falta-lhe sentir. isto na poesia. estás-me a parecer um burro ignorante precipitado...
ou então és daqueles que simplesmente não consegue parar para pensar.
ah, e concordo com a elisabete. não anda a haver debate. mas tu, pão de Lol, és o culpado. só dizes merda e nem te identificas. a paixão na poesia é pusilânime, tu deves ser uma pessoa pusilânime.
lola não é "lol" no feminino, cara amiga? :P
esclarecimento:
não preciso de parar para pensar, faço as duas coisas em simultaneo.
não me identifico até porque não vos conheço e quanto aos autores hugo milhanas machado e m. tiago paixão, os que já fizeram alguma coisa, tanto é que provocaram esta troca de commnents, posso dizer-vos que conheço apenas um deles e mal.
não vim aqui para defender ninguem.
vim mesmo para "atacar", passo a explicar, não gosto de donos da verdade, nem gosto que me digam "isto é bom e isto é mau", isso fazia o mao na china lá dele.
assinar lol é tao legitimo como assinar Madrugada ou anónimo - se quiseres entende o lol como pseudónimo
obrigado
Quanto ao "anónimo", todos sabemos quem ele é - ninis, não te preocupes com isso (e, aqui, o meu primeiro lol, e bem grande!:): há ritmos na linguagem que nunca se perdem , que nunca se dissimulam mesmo em anedotas como a que o dito "anónimo" aqui, com o vosso consentimento, postou.
Sim, como diz a minha amiga Elisabete (que só no nome tem mais literatura do que na dita anedota) isto é tudo menos um debate. Tentei, no comment 31/32 lançar alguns temas de discussão: mas, como aliás calculava, a ginástica não é muita. Alguém esperava mais?
Isto tem piada.
O mais engraçado é mesmo ver que nem sequer são os textinhos que puxam as pessoas para isto mas antes o pugilato delicado, ui!loucura, que vai aqui.
Um pouco como, vá lá, se houvesse Happy Hour na Bershka e todos nós fossemos pessoas coloridas desejando um top novo. É giro. Eu próprio estou aqui à procura de umas calças que me caiam bem no rabo.
Os textinhos do Ninis e do Rapaz-Anónimo? Tá bem, estão lá mas o que interessa, o que é mesmo bom, AQUILO QUE FAZ COM QUE ESTE SEJA O 49º comentário é esta confraternização divertida, esta autêntica pândega, estes Saldos de Verão.
Bem hajam pela qualidade dos tecidos.
Porraporraporra, esqueci-me de perguntar:
"Paixão! Paixãããããooo!!" - Heróis do Mar? Só por curiosidade.
(Para que conste, não tenho o mínimo interesse em opinar acerca dos textos ou o mínimo interesse em relação aos mesmos. Só estou aqui porque faço parte daquele grupo de pessoas que abrandam para ver os acidentes.)
ja agora... quem sao os tradutores do milhanas? é que essa de foder a canzana na AE parece-me bem...
ya herois do mar. milhanas, ainda houve algum debate, não sejas tão pessimista :P
bem visto, "o". Eu cá procurava a secção de langerie.Acho que combina com a parte referente a tradução lá do livro do milhanas. Ficava, a modos que e a bem dizer, mais sex'
Passo, portanto a citar os autores dos supostos manifestos:
"(...)contextualizemos o manifesto anti paixão com os nossos queridos almada e cesariny, foi um exercício de crítica retomando a linguagem desses mestres.
"(...)a dona elisabete é que pensa que os manifestos têm de ser feitos como foram antigamente."
No que ficamos afinal? Retoma ou não retoma?
"Manifesto: "Manifesto é um texto da natureza dissertativo, persuasiva. O manifesto destina-se a declarar ou protesta algo."
Onde está a dissertação? A persuação?
pois é minha amiga Elisabete... mas é assim, é o que temos. eh eh.
já estou como o hugo, "alguém esperava mais"?
aproveito para dizer adeus a esta "confraternização divertida"(gostei muito desta).
agradeço a ajuda que deram na divulgação do meu trabalho. (especialmente porque a afluencia ao Qualquer Outro Tempo aumentou imenso e atingirá em breve as 10000 visitas)
fico à espera que me mandes um mail LOL.
obrigado
Por um lado, convocam-se os textos "de antigamente" fundando uma suposta autoridade para os "manifestos" do blog a partir da insinuação de que estes seguem o modelo de autores que são mestres no género: "retomando a linguagem desses mestres" (que linguagem? A palavra "manifesto"?). Por outro, não têm de ser feitos como antigamente... A questão é: retomam ou não retomam? Depois, a sugestão da dissertação, da persuação... Se bem que mais tarde possamos ler:
"um verso, uma palavra, chegam para ser um manifesto se o sutor (autor?) assim o desejar."
Ao que se pode perguntar: O manifesto é aquilo que o "autor desejar"? Uma palavra chega? Não estaremos a confundir Manifestos Literários com todo o tipo de manifestação no geral? Um manifesto literário é idêntico a qualquer outro manifesto? Onde reside a diferença entre o manifesto e a simples maledicência apresentada sobre a forma de verso (com maior ou menor qualidade)?
É um falso argumento o da reinvenção da forma do manifesto literário neste caso em particular. É que aqui, aquilo que se guarda ou retoma da "linguagem dos mestres" é o mais comezinho: a provocação. Só que essa, desprovida dos seus conteúdos e fundamentos teórico e reflexivos não se distingue muito da sua forma mais vulgar e comum (começamos a entrar no campo do "Eu acho e, como acho, acho que posso dizer o que acho sem justificação para os meus achamentos e dizendo da forma que achar melhor... E se achar bem posso comparar-me a Almada e dizer que não tenho de ser como ele."!
Parece mais que se procura estabelecer paralelismos com os manifestos literários do início do século XX com vista a justificar estes que nada têm em comum. Tentativa mais que fracassada (O fracasso é evidente nos paradoxos que se podem encontrar ao longo dos comentários).
Assustador mesmo é pensar na possibilidade destes serem textos de alunos de literatura!
Sem mais nada a acrescentar,
Abraço
Também eu me retiro. A cada um a tarefa de resolver as suas questões existenciais. Por mim a coisa está mais que resolvida.
Um abraço
Eu apenas solicito ao ninis, novamente, uma informação: onde encontrar a poesia da Catarina Nunes Almeida? (Consultei o catálogo Quasi, o livro ainda não saiu...)
Obrigado.
(Já agora, porque não postar (citar) um poema da Catarina aqui no LOLA? Seria interessante para todos e, como mais acima pareces indiciar, até instrutivo.)
miss me??
mas já vai td embora? que chato!
bem queria só aproveitar para assinar que estes quase 60 posts trouxeram pelo menos uma coisa interessante: um "manifesto" mais sério e a sério do que os outros dois, passo a trancrever o trabalho de lola:
lol
que vagueias pela noite
o justiceiro do blog
que carregas qual atlas
o teu dicionário
e decerto a teoria da literatura do aguiar e silva
lol
lês o poema como se fosse noticia
manifesta-te não te retraias que isso faz te mal
já não me apetece rimar agora é já me falta a pericia
acho que este é bem melhor, é so ler os outros dois - e "depois comparem"
acho que também me me vou embora. vocês já não querem brincar mais comigo.
continuem lá a brincar às vossas coisitas, bitaites, manifestos... deixem o trabalho para os outros que é melhor. fiquem com as vossas ideias, partilhem com os vossos amigos... façam aquelas coisas que a "passividade" impoe. atenta na palavra "passividade" ninis. será ela substantiva e cheia de vida?
atenção que não estou a ofender, dirijo-me apenas a um leitor atento, em busca de uma orientação clara, de um rumo para a minha leitura - da luz!!!
continuem a não fazer nada de sério. quero mais manifestos! gosto de andar por aqui a comentar, é que até durmo mal e isto dá jeito pa passar o tempo!
respeitosamente,
LOL crepuscular
não há paradoxos. a opinião da lola é que se retomam os mestres. a minha não o foi. não achas elisabete?
paixão, fico contente pela maior afluência ao blog.
eu dei o título de manifesto anti-paixão. se desse "coisa anti-paixão", evitava-se este diálogo em relação ao que é ou deve ser um manifesto ou não? acho que sim, mas criavam-se outros debates que não interessam.
elisabete, achas que do texto que escrevi não se retira nada? lê com mais atenção...e não passa duma brincadeira, não dum aluno de literatura, mas dum ex-aluno. acho que o meu texto está rico em intertextualidade com alguns textos do paixão, só não vê quem...
ando a preparar um manifesto anti-lol.
milhanas, eu adquiri o livro da catarina no lançamento deste na fnac colombo com apresentação do casimiro de brito. vou então partilhar convosco um texto dela...
só uma coisa. a adília lopes que lançou aqui um comment é A adília lopes?
finalmente consegui! vou o ter o meu manifesto!! tava a ver que era só para os outros.
eu defendo que cada português devia ter pelo menos um manifesto contra si por ano. nos outros países eles que se desenrrasquem, ou então que comentem aqui as coisas do ninis. depois ou ele ou um anónimo tratam do assunto!
adoro-vos!
respeitosamente,
LOL crepuscular
lol, ainda bem que sabes que faço isso por amor.
Não acho, nem deixo de achar (já basta de achares flutuantes). Restrinjo-me aos factos e à sua problematização. A saber:
1. Alguém fez o paralelismo entre os anteriores manifestos e os do blog
2. Ninguém (a sublinhar: nenhum dos autores) pareceu levantar qualquer objecção na altura ou se preocupou em mostrar a sua discordância.
O que leva às seguintes questões:
A) A problemática do manifesto, a sua inclusão e incorporação foram pensadas enquanto ou anteriormente à produção do texto ou só depois da leitura de comentários que apontavam para esse problema?
B) Existe coerência nos propósitos dos autores (existem propósitos?)?
Etc...
Mas creio que as respostas já foram dadas. Não passam de brincadeiras. Portanto, como dizia anteriormente, não existe nem tema nem motivo para debate algum. Muito menos motivo para que exista da minha parte algum movimento para identificar riquezas textuais ou intertextuais nas brincadeiras aqui apresentadas.
Um abraço
Jovens poetas,
Concordo com tudo o que aqui tem sido dito.
Autor do "Manifesto anti-Milhanas" que não é um manifesto.
Ps: Retiro o que disse sobre a prefaciadora porque vi umas fotos dela no Hi5 e até tem pinta de boazuda.
não é um manifesto???????????lol
caros leitores,
a discussão parece terminada, mas só o está aparentemente. Ela continua num post bem próximo. No entanto, deixo aqui e não lá a minha mensagem: milhanas, a tua poesia não me faz dormir melhor, nem acho que seja especialmente bonita, não na acepção que aqui lhe dão. Mas gosto, sinto-a substantiva, ou deverei dizer, verbal. Paixão, da tua, só conheço um papelinho que vendias no atrio, mas que tiveste a amabilidade de mo oferecer. Ainda hoje o guardo...
Não procuro polémicas. Não acho que tenha dito nada de substantivo, ou até verbal. O resultado do I Prémio Poesia Nova, julgo, que falará por mim. Não é assim meus senhores?!
um prémio vale um caralho, há poetas que nunca ganharam um e nem assim deixaram de ser poetas...
"um prémio vale um caralho" pascoal? para ti? ah ah ah
isso foi muito fraquinho... nao dizem mais nada de jeito... mas pronto.
inveja?
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